sábado, 28 de fevereiro de 2009

Lençóis – Ontem e Hoje

  Agência Carani - Rua quinze de novembro – aqui se pode notar o sentido inverso da via.agencia fordImagem 005

Concha Acústica – Bairro Jd Cruzeiro e Alvorada não existiam

concha acústica

  Imagem 002

Alfaiataria Ciccone/ Famária Coração de Jesus/ Bar Guarani – década de 70

bar guarani

Imagem 009

Esquerda Casa Paccola – Direita Escritório Jacon/Gráfica Luminatti e ao fundo Banco do Estado de São Paulo

casa paccola Imagem 007 Rua Coronel Joaquim Gabriel – casas em frente à fabrica de refrigerante São Luizdestilaria ao fundoImagem 004

Antiga estação de trem de Lençóis Paulista – 1898 – chegada das primeiras famílias imigrantes da Itália

 

OLYMPUS DIGITAL CAMERA         Imagem 013

Vista de Lençóis  e da antiga igreja Matriz – década de 20 e hoje o Santuário Nossa Senhora da Piedade que foi construída sobre a antiga igreja, já consagrada à mesma Santa.OLYMPUS DIGITAL CAMERA         Imagem 015

Rio Lençóis – Proximidades do antigo Curtume – Hoje no local das casas está situado o SAAE

paradãoImagem 017

   

Construção da Ponte que liga o centro à Vila Contente – à esquerda antigo pastifício Nelli OLYMPUS DIGITAL CAMERA         Imagem 012

Enchente do rio Lençóis - Hoje Ponte Luis CacciolariOLYMPUS DIGITAL CAMERA

Imagem 011  Pátio da matriz – ao fundo caixa d’agua da fabrica de refrigerante e prédio onde funcionava açougue e bar

Hoje vê-se o prédio da casa da Vó e a casa da esquina recentemente demolida e um prédio ao fundo

praça igreja

 

Imagem 003

"Se queres prever o futuro, estuda o passado."

Confúcio

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Canção da tarde no campo

 

Caminho do campo verde

estrada depois de estrada.

Cercas de flores, palmeiras,

serra azul, água calada.

 DSCF1716

Eu ando sozinha

no meio do vale.

Mas a tarde é minha.

 

Meus pés vão pisando a terra

que é a imagem da minha vida:

Tão vazia mas tão bela,

tão certa, mas tão perdida!

DSCF1124 

Eu ando sozinha

por cima de pedras.

Mas a flor é minha.

 

Os meus passos no caminho

são como os passos da lua:

vou chegando, vale fugindo,

minha alma é a sombra da tua.

 DSCF1718

Eu ando sozinha

por dentro de bosques.

Mas a fonte é minha.

 

De tanto olhar para longe,

não vejo o que se passa perto.

Subo monte, desço monte,

meu peito é puro deserto.

 noite

Eu ando sozinha

ao longo da noite.

Mas a estrela é minha.

 

Cecília Meireles.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Amor e ódio


Recebi do Luis Antunes, o Luantes autor do Blog Ecos do Bogas de Baixo o desafio de escrever publicamente coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto.
Difícil porque as 3 escolhidas por ele coincidem com as minhas, mas tentarei ser diferente.
Primeiro: Adoro meus filhos. Creio que este seja o amor maior de minha vida. Amor incondicional. Amor de toda vida. Meu maior presente é vê-los felizes. Sou fã, sou admiradora, sou tudo que uma mãe pode ser. Por eles seria capaz de sacrifícios, e olha que já são adultos.
Segundo: adoro viajar, conhecer outras culturas, adoro conhecer pessoas, fazer amizades. Não importa se a amizade seja real ou virtual. conhecer pessoas e trocar experiências. Tem coisa melhor?
Terceiro:Amo a natureza. Tirando os mosquitos e pernilongos adoro todos os animais.Especialmente filhotes. E adoro as flores, as montanhas, os lagos, o mar...

Agora as três coisas que eu não gosto mesmo
De políticos em geral, salvo raríssimas exceções.
Odeio pedófilos. Tem coisa mais degradante que um indivíduo que consegue fazer mal a uma criança de uma maneira tão vil?
Odeio solidão. Não tem coisa pior que sentir-se só. Sentir-se invisível. Sentir-se objeto inaminado. Para uma pessoa sensível, de coração aberto, isto chega a sangrar e toda a alma se derrama em forma de lágrimas. O corpo dói. A esperança é a única arma.

Quanto a ter que desafiar mais três pessoas bloguistas,
prefiro desafiar os blogues,http://conduarte.blogspot.com/
http://eumatuto.blogspot.com/ e o blog da Nanda
http://multiplasrealidades.blogspot.com/

Beijos a todos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Renascer




"Renascer é preciso, e no tempo certo.
Sair do nosso próprio casulo, romper com o estabelecido e o seguro para tentar algo maior.
Transformar-se exige esforço - e também paciência para esperar o tempo certo.
Tempo de se fortalecer, de ganhar prumo, antes de se aventurar por outros horizontes. processo muitas vezes solitário, como é para a lagarta, que não vira borboleta se apressarem sua metamorfose.
Que maravilha ela se torna quando ganha uma nova identidade e voa, exibindo sua altivez.!"

Este texto li na revista Bons fluidos(07/2006) mas é muito parecido com uma poesia ( se é que posso definir assim) escrita por mim em 2002 e que foi minha primeira postagem neste blog.

No meu tempo de lagarta, sensível e vulnerável fui "comendo" tudo que pudesse servir para me deixar forte, para resistir.
Lutei contra intempéries, segurei o pranto, engoli a infância, fui a guerreira sem nunca ter entrado para o exército, ajudei quando eu precisava de ajuda.
Era frágil, mas devia ser forte.
Criei carapaça, formei meu casulo.
Para alguns, meu casulo parece ser de seda, para outros de espetos.
E assim dentro desde meu invólucro levo a vida e espero meu dia de borboleta.
Sou crisálida em tempo de espera.
Sei que chegará o dia de romper o casulo.
Aí quero voar alto e livre.
Quero ser feliz e encantar com minhas cores as crianças e os enamorados.
Quero iluminar o dia das pessoas como as borboletas iluminam os canteiros que visitam.
Daqui deste meu pequeno mundo posso ver muitas coisas e sentir e pensar e principalmente sonhar.
Sonhar com um voo livre no céu azul de uma primavera que não tardará a chegar.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nossos anjos


Anjos reais ou virtuais?




Estes anjos, recebi hoje, de uma amiga que conheci há 9 meses quando estudávamos em Castelraimondo, na Itália.
Uma amiga que veio de um lugar distante e frio, o Canadá.
Bastante falante e comunicativa mostrava-me sempre, com orgulho, as fotos da netinha que recebia via internet e que nascera enquanto ela estava lá na Itália e que ansiava por conhecê-la pessoalmente.
No seu rosto havia sempre um sorriso.
Uma noite veio até nosso apartamento onde fizemos um jantar.
Nos passeios, muitas vezes sentávamos juntas e conversávamos durante o trajeto.
Um modo de praticar um pouco o idioma que estávamos aprendendo.
Eu gostava muito.
Fiz muitos amigos, mas a maioria eram brasileiros e assim era difícil não falar português, mas como Jocelyne não conhecia português e eu não conhecia francês, o único modo de nos comunicarmos era usando italiano.
Lembro-me uma vez, que ficou com a pele muito vermelha do sol. Acostumada aos invernos rigorosos de Quebec e ao sol tênue não se preveniu e ficou rosada e todos nós ficamos apreensivos.
O tempo correu rápido e depois daquele mês cada um foi para um lado, mas ela continuou a enviar-me emals e a presentear-me com sua amizade.
Hoje rendo minha homenagem a esta pessoa que por um mês ofereceu-me sua amizade e simpatia e continua a presentear-me com imagens como esta.
Obrigada amiga Jocelyne, que os anjos te protejam sempre, onde quer que estejas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O livro da minha vida


Vidas secas
Devia ter mais ou menos dez ou onze anos.
Não tinha televisão ainda na minha casa.
Vivíamos somente eu e meu pai.
Nossas noites resumia-se a ouvir músicas através do rádio e jogar cartas ou ainda ouvir histórias de assombração, de Saci Pererê e mula sem-cabeça.
Na escola começava o ginasial, hoje quinta série.
Do mundo pouco sabia.
Criança, naquele tempo, não participava da conversa dos adultos.
Portanto, creio que comecei a conhecer o mundo através dos livros.
Os professores nos mandavam ler livros de Machado de Assis, de José de Alencar e tantos outros escritores.
Lí: A moreninha, O Tronco do Ipê, A pata da gazela e mais um sem número deles, mas o livro que marcou minha vida a ponto de até hoje lembrar-me dos nomes das personagens foi Vidas secas, de Graciliano Ramos.
Foi a descoberta de um novo mundo. O mundo real.
Um outro Brasil que eu não sonhava existir.
Pessoas que eram muito, mas muito mais pobres, de todos os pobres que eu conhecia. Eram pessoas que lutavam para sobreviver, que não tinham o que dar de comer aos filhos, pessoas que não tinham mais carnes no próprio corpo, pessoas que tinham pés rachados pelo braseiro do chão castigado pelo sol inclemente.
Esse livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência.
Os principais personagens são: Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais novo e o menino mais velho, que compõem a família de retirantes; a cachorra Baleia, que é praticamente da família também; Seu Tomás da bolandeira, que aparece apenas das lembranças dos retirantes; o soldado amarelo, o dono da fazenda em que os retirantes se estabelecem e o cobrador da prefeitura, estes representam instituições que oprimem Fabiano (a polícia, o latifundiário e o governo).
A animalização e a incomunicabilidade dos personagens dramatizam a questão da fome e da miséria com que sofrem os retirantes oprimidos pela seca, pelos latifundiários (representados pelo patrão de Fabiano) e pelas autoridades exploradoras (representadas pelo soldado amarelo).
A animalização fica evidente em diversas passagens de Vidas secas, como, por exemplo, no capítulo “Fabiano” em que o personagem-título afirma para si mesmo: “Você é um bicho, Fabiano”.
Sente-se o cansaço, a fome e a dor que sufoca até a fala dos retirantes na narrativa do livro:

"Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos."
"A caatinga estendia-se de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas"
"Resolvera de supetão aproveitá-lo (papagaio) como alimento..."
"Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores".


Eu lia e relia os capítulos e chovara com eles e por eles.
Quando tiveram de matar Baleia, a cadela que era quase um membro da família para servir de alimento a eles próprios, chorei copiosamente.
Sentia o calor que queimava os seus pés...
Recordava-me quando era menor e minha mãe precisava de alguma coisa da venda e mandava-me correndo buscar.
Eu ia, sempre descalça, e tinha de correr de árvore em árvore, sempre buscando uma sombra para esfriar as solas dos pés que queimavam feito brasa quando pisava na calçada quente.
Esta recordação sempre me vinha à mente quando lia a saga daqueles nordestinos que não tinham nem mesmo uma sombrinha de arbusto onde refrescar a cabeça.
Ainda hoje as imagens criadas em minha mente são muito vivas e também as sensações e emoções que vivenciei enquanto o lia.
Acho que este deveria ser um livro de leitura obrigatória à toda pessoa que pensa em ser político.
E só seriam aprovados aqueles que sentissem a emoção sair pelos olhos. Quem sabe assim poderíamos resolver alguns dos nossos muitos problemas de pobreza.


Personagens de Vidas secas: Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais novo, o menino mais velho, da esquerda para a direita


Vidas secas

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Acreditar



Acreditar!
Esta é uma palavra mágica.
Quando acreditamos verdadeiramente que alguma coisa é possível então ela deixa de ser apenas possibilidade para se tornar realidade.
Jesus nos deixa inúmeras provas do poder de nossas mentes.
Uma vez no mar da Galiléia quando andou sobre as águas deixou claro que não fazemos muitas coisas por não acreditar que elas sejam possíveis. "Homens de pouca fé!"
Ainda mostrou isso outra vez quando ressuscitou seu amigo Lázaro, depois de 3 dias que estava morto e sepultado, e depois outra quando disse àquela mulher: "tua fé te curou".
Então é preciso ter fé, acreditar.
Muitas coisas acontecem comigo e acontecem só porque acredito verdadeiramente que um dia elas se realizarão.
Um dia ganhei um botão de rosa, daqueles enormes, lindo, vermelho, da qualidade "príncipe-negro".
De tão vermelho parecia que o aveludado de suas pétalas chegava a ser negro nas bordas.
Com todo carinho o levei para casa e, no vaso mais bonito, o coloquei para ver desabrochar uma rosa deslumbrante.
Mas, ele se dobrou, curvou-se sobre o cabo talvez por conta do seu próprio peso.
Assim não chegaria água até suas petalas e, lá fui eu com um arame bem fininho fazendo uma espiral, de modo que o firmasse e recebesse os nutriente que o fariam desabrochar.
Qual!
Não houve nada que fizesse ele abrir suas pétalas e revelar sua beleza e seu perfume. Lentamente ele tombou, murchou e até o ramo foi secando.
Só meu desejo de vê-lo por inteiro não havia morrido.
Talvez alguns jogassem fora aquele galho ressequido e cheio de espinhos com um botão agora já despetalado.
Eu acreditei um pouco mais e resolvi enfiar aquele toquinho na terra do meu jardim.
Molhei e molhei e molhei.
Um dia, para minha surpresa, havia alguns pontinhos verdes que logo se tornaram brotos e depois folhas.
Pois bem, em alguns meses tornou-se uma roseira.
Ninguém acreditava pois diziam: essa qualidade é enxertada e dificilmente dará flores como aquela que você ganhou, talvez dê rosas, mas da roseira original.
Ok, desde que sejam rosas, tudo bem pensava eu.
Um dia surgiu o primeiro botão. Era enorme e lindo, igualzinho àquele que eu houvera ganho.
E ele desabrochou na mais linda rosa que eu já vira..
Depois vieram outros e mais outros.
Eu nunca os cortei para colocar em vasos. Sempre os deixei alí junto ao tronco da roseira. Ficam alí até o dia em que suas pétalas descoradas pelo sol e abatidas pelo tempo colorem o chão que as alimenta.
Assim, hoje tenho uma roseira e a cuido como o Pequeno Príncipe fazia com a sua.
E sempre me lembro das palavras da raposa: Tu és o responsável pelas coisas que cativas.
Mas quem cativou e quem foi cativado?

Angel

.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

mais selinhos e agradecimentos

Obrigada Liliane e Paola

Grazie! Obrigada!


Essas são as regras:
"Agarre" o livro + próximo
Procure a quinta frase completa
Coloque a frase no Blog
Não escolher a melhor frase e nem o melhor livro
Utilizar livro que esteja mais próximo
Repassar para seis pessoas e avisá-las do meme

A frase:
Sofia não estava bem certa se concordava com isto.
repasso para

Liliane, do Bitacora de vuelo
Du, da Moça do sonho
Serena flor
Conceição Duarte
La signora in rosso
Marisa, do Vivendo de histórias.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

San Valentine




Dia dos namorados!

Para nós, brasileiros, o dia dos namorados é comemorado no dia 12 de junho. Dia de Santo Antônio, considerado santo casamenteiro.
Na Europa, o dia dos namorados é dia 14 de fevereiro, dia de São Valentino.

Esta é a tradução da história do surgimento do dia de São Valentino e também do dia dos namorados que fiz a partir do texto do site Amando.it

Para os antigos romanos, fevereiro era considerado o mês no qual se preparava para a chegada da primavera (a estação reservada ao renascimento).
Iniciavam-se os ritos de purificação: as casas eram limpas e se aspergiam sal e uma espécie de farinha especial. Pela metade do mês iniciavam as celebrações dos LUPERCALI (deuses que mantinham os lobos longe dos campos cultiváveis).
Os LUPERICI, ordem de sacerdotes adeptos deste culto, se recolhiam à gruta onde, segundo a lenda, a loba havia amamentado Rômulo e Remo e alí cumpriam sacrifícios propriciatórios. O sangue dos animais era espalhado pelas estradas das cidades, como sinal de fertilidade.

O verdadeiro "evento" para a juventude romana de então era porém, uma espécie de loteria do amor. Os nomes das mulheres e dos homens que adoravam este deus eram colocados em uma urna e oportunamente misturados.
Depois, um garoto escolhia ao acaso alguns casais que por um ano inteiro deveriam viver em intimidade para que o rito da fertilidade fosse concluído. No ano seguinte recomeçavam com outros casais.

No ano de 496 d.C. o Papa Gelásio anulou esta festa pagã substituindo-a com aquela do bispo São Valentino, martirizado pelo imperador Claudio II enquanto unia em matrimônio jovens casais, aos quais o imperador havia negado o consentimento.
Antes da sua execução, Valentino apaixonou-se pela filha do seu carcereiro e, escreveu a ela, uma última carta assinando "do teu Valentino", frase que chegou até nossos dias.

Mesmo havendo passados tantos séculos, esta festa manteve o significado de celebrar o verdadeiro amor.
As histórias à respeito de São Valentino são bastante confusas, em torno à sua figura giram muitas lendas, que têm um fundo de verdade no que se refere a todos os casos de amor.

Este é o texto original, em italiano.

Per gli antichi Romani Febbraio era considerato il mese in cui ci si
preparava all'arrivo della primavera (ritenuta la stagione della rinascita).
Si iniziavano i riti della purificazione: le case venivano pulite e vi si spargeva del sale ed una particolare farina. Verso la metà del mese iniziavano le celebrazioni dei Lupercali (dèi che tenevano i lupi lontano dai campi coltivati).
I Luperici, l'ordine di sacerdoti addetti a questo culto, si recavano alla grotta in cui, secondo la leggenda, la lupa aveva allattato Romolo e Remo e qui compivano i sacrifici propiziatori. Il sangue degli animali veniva poi sparso lungo le strade della città, come segno di fertilità.
Il vero "evento" per la gioventù romana di allora era però una specie di lotteria dell'amore. I nomi delle donne e degli uomini che adoravano questo Dio venivano messi in un'urna e opportunamente mescolati.
Quindi un bambino sceglieva a caso alcune coppie che per un intero anno avrebbero vissuto in intimità affinchè il rito della fertilità fosse concluso. L'anno successivo sarebbe poi ricominciato nuovamente con altre coppie.

Nel 496 d.C Papa Gelasio annullò questa festa pagana sostituendola con quella di san Valentino vescovo, martirizzato dall'imperatore Claudio II in quanto univa in matrimonio giovani coppie alle quali l'imperatore aveva negato il consenso.
Prima della sua esecuzione, Valentino che si era innamorato della figlia del suo carceriere, le scrisse una ultima lettera firmandola "dal tuo Valentino" frase che è arrivata fino ai nostri giorni.

Nonostante siano passati tanti secoli, questa festa ha sempre mantenuto il significato di celebrare il Vero Amore. Le vicende riguardanti San Valentino sono abbastanza confuse, ma intorno alla sua figura ruotano molte leggende, che hanno senz'altro uno sfondo di verità, e che riguardano tutte episodi d'amore.

Felice giorno di San Valentine a tutti.
Angel

Se eu fosse...


Se eu fosse uma hora do dia, seria ... a aurora
Se eu fosse um astro, seria... estrela
Se eu fosse uma direcção, seria... a dos meus pensamentos
Se eu fosse um móvel, seria ... um berço
Se eu fosse um liquido, seria... água
Se eu fosse um pecado, seria ... a gula
Se eu fosse uma pedra, seria ... uma ametista
Se eu fosse uma árvore, seria ... um angico do campo
Se eu fosse uma fruta, seria ... uma pitanga
Se eu fosse uma flor, seria ... um cravo
Se eu fosse um clima, seria ... temperado (mais frio que quente)
Se eu fosse um instrumento musical, seria ... um violino
Se eu fosse um elemento, seria ... terra
Se eu fosse uma cor, seria ... azul
Se eu fosse um animal, seria ... um gato
Se eu fosse um som, seria ... o do vento
Se eu fosse música, seria ... um acalanto
Se eu fosse estilo musical, seria... romântico
Se eu fosse um sentimento, seria ... amor
Se eu fosse um livro, seria ... Anjos e demônios ( Dan Brown)
Se eu fosse uma comida, seria ... sorvete
Se eu fosse um lugar, seria ... i Dolomiti
Se eu fosse um gosto, seria ... doce
Se eu fosse um cheiro, seria ... caju
Se eu fosse uma palavra, seria ... sonho
Se eu fosse um mês seria... setembro
Se eu fosse um verbo, seria ... amar
Se eu fosse um objeto, seria ... um vaso de cristal
Se eu fosse peça de roupa, seria ... um echarpe
Se eu fosse parte do corpo, seria ... os olhos (a janela da alma)
Se eu fosse expressão facial, seria ... olhar expressivo
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria ... Pluto
Se eu fosse filme, seria ... Sob o sol da Toscana
Se eu fosse forma, seria ... um círculo
Se eu fosse número, seria ... 2 (para ter companhia)
Se eu fosse estação, seria ... primavera
Se eu fosse uma frase, seria ... Averrà

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Esperança


Por-de-sol no rio Paraguai -Corumbá- MS- Pantanal

Embora a seca seque as fontes e os rios
E os campos fiquem esturricados,
e o gado morra de sede e fome;
e as queimadas devorem os pastos
e os machados transformem
florestas verdes em desertos áridos,
E os palácios estejam cheios de corruptos,
A despeito disso, minha alegria continuará a florir,
E farei poemas diante do Impossível.

Profeta Habacuque 3:17-18

"Como se saudasse uma primavera que, naquele momento, só existia em pensamento, um arbusto teimoso dava flores em pleno inverno. Seus botões pareciam crianças desafiando a sisudez e o conformismo do mundo dos adultos.
Se era inverno do lado de fora, era primavera dentro dele, e seus botões eram testemunho da teimosia da vida que se compraz mesmo em fazer o inútil.
Quando as árvores pintavam suas folhas de amarelo e vermelho e vermelho era o seu último grito, um protesto contra o adeus, aquilo que de mais bonito tinham escondido lá dentro,para que todos chorassem quando elas lhes fossem arrancadas. Seus gestos tinham aquele ar de tristeza inútil ante o inevitável.
Mas havia um arbusto teimoso que vivia em outro mundo, num outro tempo. E, a despeito do inverno, ele saudava a primavera que haveria de chegar e que naquele momento só existia como um desejo louco...
Ele sempre tinha aquele ar de criança sonhadora, uma pitada de loucura em cada botão, um poema em cada flor.
Ele fazia liturgias, porque liturgia é isto: florescer pela manhã mesmo se for nevar pela tarde.
Nos brotos do arbusto, as palavras do profeta: um gesto contrário de todas as evidências.
A esse gesto se dá o nome de esperança."

Rubem Alves

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Di te, mia città, diranno



Di te, mia città,
il peggio che gli uomini diranno
É che i bimbi hai strappato al sole,
alla fresca rugiada,
alla luce che scherzava sull'erba,
Sotto l'aperto cielo,
alla pioggia tranquilla,
e li hai chiusi tra fredde mura,
li hai costretti al lavoro
snervati e stanchi,
per un poco di pane e di salario,
a ingliottire la polvere
e a morire cosí,
con il cuore sfibrato
per una manciata di spiccioli
in poche notti di sabato.

Carl Sandburg
poeta norte americano, nascido no final do século XIX escreveu a belíssima biografia de Lincoln e esta poesia que fala das crianças trabalhadoras da cidade de Chicago.

Tradução:

De você, minha cidade.
o pior que os homens poderão dizer,
é que das crianças roubaram o sol,
a brisa fresca,
a luz que brincava na relva,
sob um céu aberto
na chuva tranquila,
e os fecharam entre paredes
alí os obrigaram a trabalhar,
desanimados e cansados,
por um pouco de pão e salário,
a engolir a poeira, a poluição,
e a morrer assim,
com o coração em pedaços,
por um punhado de moedinhas,
nas poucas noites de sabado.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alma de mulher



Nada mais contraditório
do que ser mulher...

Mulher que pensa
com o coração
age pela emoção
e vence pelo amor.

Que vive
milhões de emoções
num só dia e
transmite cada uma delas,
num único olhar.

Que cobra de si
a perfeição
e vive arrumando desculpas
para os erros
daqueles a quem ama.

Que hospeda no ventre
outras almas,
dá à luz e depois cega,
diante da beleza
dos filhos que gerou.

Que dá asas
ensina a voar,
mas não quer
ver partir os pássaros,
mesmo sabendo que eles
não lhe pertencem.

Que se enfeita toda
e perfuma o leito,
ainda que seu amor
nem perceba mais
tais detalhes.

Que como uma feiticeira
transforma em luz e sorriso
as dores que sente na alma
só pra ninguém notar.

E ainda tem que ser forte,
para dar ombros
para quem neles
precise chorar.

Feliz do homem
que um dia
souber entender
a Alma da Mulher!

Autor desconhecido.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Um presente do passado!



Minha avó paterna, que pra nós era sempre chamada Nonna, chamava-se Oliva.
Nasceu numa pequenina cidade chamada Maccacari,da província de Verona Itália.
Nasceu no dia 16 de novembro de 1866 e se casou na cidade de Sanguinetto no dia 25 de janeiro de 1887.
Se fosse viva teria 142 anos. Só de casamento teria 122 anos. Mais de um século!

Tudo tão distante no tempo!!!
Infelizmente, quando eu nasci ela já havia morrido portanto não a conheci, mas sempre ouvia falar da nonninha.
Soube, através das histórias contadas e recontadas pelo meu pai, de toda origem e também dos costumes que tinham quando ainda moravam na Itália.
Creio que naquele tempo a maioria das famílias, principalmente as mais pobres, famílias que trabalhavam no campo, não tinham aquecimento nas casas e para suportar o duro inverno precisavam ser criativos. Neste período difícil, de muita neve, nem os animais suportariam ficar ao relento e assim uniram as duas coisas.

O estábulo onde ficavam as vacas no inverno era sempre construído ligado à casa. Assim, sem sair de suas casas, podiam alimentar o gado e também o calor dos animais ajudava a aquecer o ambiente. O feno também servia como agente de calefação.
Neste local as crianças brincavam de escorregar nos montes de feno, as mulheres aproveitavam para remendar, fazer crochê ou simplesmente conversar e os homens arrumavam ferramentas para o trabalho no campo e é claro não podia faltar sempre "un bicchiere di vino". Os jovens aproveitavam para trocar alguns olhares e fazer projetos futuros.
Provavelmente neste filo, que é como se chamavam estas reuniões, minha avó aprendera a fazer cestos usando a palha do milho.
Este tipo de trabalho artesanal a acompanhou para sempre, até quando já bem velhinha, resolveu fazer uma para cada neto, como recordação.
Infelizmente eu não a conheci pois ela morreu em 1951 e eu nasci em 1955. Desse modo eu não herdei uma cestinha feita por ela.
Recordo-me dos tempos de criança de que havia duas delas em minha casa, mas já bastante usadas que o tempo se encarregou de destruí-las.
O tempo passou, mas a lembrança delas era nítida em minha mente.
Um dia a vida me aproximou de um primo de terceiro grau chamado Miguel.
Pertencemos à mesma Sociedade Italiana cujo objetivo é preservar os usos e costumes dos nossos antepassados.
Contei a ele sobre a cestinha que minha a vó fazia.
Aí o destino se encarregou do resto.
Ele recontou a história à outra prima, também distante da qual eu nunca tinha ouvido falar, chamada Dileika.
Ela morava em São Paulo e havia se mudado para a minha cidade à pouco tempo.
Sorte, acaso? Não sei...
Não é que ela havia tinha uma dessas cestinhas feitas pela minha avó?
Ficou com ela porque minha nonna era cunhada da sua avó e resolveu presenteá-la também.
Dileika achou que a cestinha estaria melhor comigo e me fez este grande presente. Portanto, hoje guardo com todo o carinho do mundo uma cestinha, feita pelas mãos já cansadas de minha avozinha, lá pelos anos 50.
Uma cestinha que tem quase 60 anos de idade, feita de palha e que resistiu ao tempo e chegou até minhas mãos.
Parece um milagre!
Pois é, minha vida é tal como colcha de retalhos. Feita de pedacinhos, ora mais coloridos , ora mais apagados, mas todos importantes na confecção do meu aprendizado. Este certamente é mais um dos pedacinhos coloridos.
Quero agradecer de coração à Dileika pelo presente belissimo que me fez, ao Miguel que permitiu que isto fosse possível e, quero também com este texto, fazer uma homenagem não só à minha vó, mas a todos os imigrantes que partindo de suas terras arriscaram-se na promessa de fazer América.
Guardaram em seus corações a saudade de sua terra natal mas souberam transmitir aos seus descendentes valores e ensinamentos muito ricos de doação e generosidade.

Angela
2008

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Meme 2009




Este é o primeiro “meme” e o recebo de Paola - Polvere di Stelle

( http://terre-inesplorate.blogspot.com)


As regras são as seguintes:

Elencar 8 propósitos para 2009.

Não será fácil, mas aqui vamos nós:


Voltar a fazer atividades físicas.

Buscar o equilíbrio em minha vida emocional.

Lembrar-me de agradecer a Deus pela minha vida e pela minha saúde.

Esquecer as mágoas e procurar viver daqui para frente com as alegrias que me vierem de presente.

Procurar fazer as pessoas mais felizes, sem esquecer de mim mesma.

Buscar a sabedoria onde quer que ela esteja.

Aprender melhor o idioma italiano e começar a estudar o idioma inglês.

Aprender a dizer SIM PARA MIM MESMA.


Nomear 9 blogues para recebê-lo.

Difícil, mas vamos lá:

http://vivendodehistorias.blogspot.com/

http://profumodisicilia.blogspot.com/

http://lospinguinosalataque.blogspot.com/

http://moca-do-sonho.blogspot.com/

http://alruiz2mil.blogspot.com/

http://corregodeareia.blogspot.com/

http://cogomichelon.blogspot.com/

http://fraseshechasfrases.blogspot.com/

http://meusdetalhesvividos.blogspot.com/

Abraços carinhosos a todos...mesmo!