segunda-feira, 9 de março de 2009

Somos todos diferentes com direitos iguais.

blogagem coletiva

“Todos nascem livres e guais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”

(Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Basta ligar a TV para percebermos como a humanidade ainda se divide em “castas”.

Os  ricos e poderosos e os pobres, os brancos e os negros, os ocidentais e os orientais, os magros e os gordos, os altos e os baixos, os lindos e os feios, os cdfs e os da “tchurma”, os nativos e os estrangeiros, os católicos e os muçulmanos, os hetero e os homo, os normais e os “especiais”, enfim são tantas as classificações… e, se elas existem, é porque existe segregação e, se existe segregação existe exclusão.

Ser diferente é sempre um problema.

Se estamos em um país onde a maioria é branca, ser negro é um problema, se estamos em um país onde a maioria é negra, ser branco é um problema. E assim acontece em todos os países do mundo. Ser diferente depende do lugar onde você está e da cultura local.

Mas creio que uma luta se faz presente e deve ser igual no mundo todo. O problema da Aides

Este é um problema que precisa ser encarado com seriedade.

Precisamos orientar as pessoas, prevenir o seu avanço, garantir o tratamento, permitir acesso a medicamentos, melhorar a qualidade de vida, a auto-estima mas, acima de tudo, denunciar a discriminação e o preconceito.

De acordo com o Cebes -Centro brasileiro de Estudos de saúde- em 2007 houve uma diminuição no avanço da doença:

”A cada dia de 2007, pelo menos 7,4 mil pessoas no mundo foram infectadas pelo vírus da aids. Praticamente todas em países pobres. A metade, jovens entre 15 e 24 anos. Os números, divulgados ontem pelo programa das Nações Unidas para Aids (Unaids) são comemorados por representar uma pequena queda nos casos em comparação com anos anteriores. Mas a epidemia, que já contaminou 33 milhões de pessoas no mundo, continua com a mesma face: atingindo cada vez mais pobres e cada vez mais jovens.”

Infelizmente não é o que vimos ano passado. A Aides avança , principalmente entre as mulheres que muitas vezes são vítimas do machismo dos próprios maridos que se recusam a fazer sexo seguro e, também entre as pessoas da terceira idade.

Mas é preciso garantir que estas pessoas, principalmente as crianças que nascem já contaminadas pelo vírus tenham acesso às escolas e o direito de brincar com as outras crianças.

É preciso garantir também suas necessidades vitais: alegrias, sorrisos, afetos, brincadeiras, amizades.

Todo dia é dia de luta contra a Aides, mas também todo dia é dia de lembrar-se que a discriminação e o preconceito mina ainda mais as reservas de auto estima da pessoa tornando-a ainda mais vulnerável.

Não sejamos também nós mais um vírus neste mundo a destruir nosso irmão com palavras, olhares, rejeições…

Lembremos sempre que somos todos nós criaturas frágeis e necessitadas.

Aquele que suaviza a dor e o sofrimento, que é solidário  e acolhedor que espalha alegria e amor estará contribuindo para um mundo mais fraterno.

Afinal, somos todos irmãos.

13 comentários:

Nina disse...

o que vc fala sobre autoestima é super relevante. Como conseguir manter sua consideracao por si mesmo quando vc tem sua alma "violentada" todos os dias?? onde vc vale pelo que vc tem e nao pelo que vc é???

acho tudo isso bem triste.. e nao sei se um dia essas coisas irao ter um fim, acho que nao :(

la signora in rosso disse...

un abbraccio!

Nanda Botelho disse...

Achei a última parte a minha cara!!
Venho pensando que está na hora de agirmos e vivermos em amor no dia a dia
"Aquele que suaviza a dor e o sofrimento, que é solidário e acolhedor que espalha alegria e amor estará contribuindo para um mundo mais fraterno. Afinal, somos todos irmãos."
Então essa parte do seu texto para mim é como se fosse o remédio.
Vamos acionar o amor que é nossa natureza primordial! Bjs.

`·. ̧ ̧.· ́ ́ ̄`··.Giusy·`·. ̧ ̧.· ́ ́ ̄`· disse...

Ciao dolcissima...prendila pure l'immagine dell'angelo...ciao gioia...bacioni.

Liliana G. disse...

Angel, muy oportuno tu comentario, el cual comparto enteramente. Es una lástima que no haya políticas de Estado que velen por la salud de los ciudadanos del mundo.
Un gran beso, amiga.

Gaspar de Jesus disse...

ANGEL
Entro pela primeira vez neste seu espaço de partilha, para lhe agrdecer as gentis palavras que deixou no Arte Fotográfica, assim como para lhe agradecer o facto de ser minha seguidora.
Parabéns por este seu texto sobre a INCLUSÃO, precisamente num país que tem vindo num crescendo de EXCLUSÃO.
Bjs
Gaspar de jesus

Gaspar de Jesus disse...

ANGEL
Entro pela primeira vez neste seu espaço de partilha, para lhe agrdecer as gentis palavras que deixou no Arte Fotográfica, assim como para lhe agradecer o facto de ser minha seguidora.
Parabéns por este seu texto sobre a INCLUSÃO, precisamente num país que tem vindo num crescendo de EXCLUSÃO.
Bjs
Gaspar de jesus

Oliver Pickwick disse...

Infelizmente, prezada Angel, alguns são mais "iguais" do que outros. Mas nem por isso temos que nos resignar. Artigos como este que escreveu são essenciais para a redução das desigualdades absurdas existentes no mundo.
Obrigado pela visita e palavras gentis que deixou lá no condado.
Um beijo!

Ester disse...

Olá Angel!


A lista da blogagem coletiva está bem abaixo da última postagem feita por mim, olha lá que vc verá,
seu número na lista é 74.

Parabéns pela postagem bem elaborada, gostei da sua abordagem!

Obrigada pela sua importante participação nessa coletiva! Outras virão com certeza!


bjs,

Cris Animal disse...

Perfeito.
Sempre digo a mesma coisa: inclusão social e direitos iguais( o que dá no mesmo) é fácil: olhar o outro como meu semelhante. Igual.
Fácil? deveria ser...pena que o ser humano seja tão cheio de si mesmo.
beijo pra vc
..............Cris Animal

Compondo o olhar ... disse...

lindo seu texto, parabens pela bela participação nesta gde idea, a blogagem coletiva.


abraços

rosebud_za disse...

Para mí ser diferentes no es un problema, sino que nos hace especiales, únicos e irrepetibles, por lo tanto, seres de singular belleza e interés.

Saludos.

MARU disse...

Sim, todos somos diferentes, é nossa mellor singularidade.
Cada um con seu corpo, seus sentimentos, suas ideias. É nossa riqueza...
Mas como bocê täo bem descreve, por nenhum motivo, nenhum, nossos direitos devem ser diferentes.

A lei, a saúde, o conhecimento, as oportunidades, a felicidade. Todos somos iguais á hora obter essas coisas.
Por isso devemos de lutar, corpo a corpo, mäo com mäo,... Na mesma direiçäo, a la justiça.
Um beijo