segunda-feira, 31 de maio de 2010

Rotina

O ar frio da manhã parece uma cortina que encobre o céu deixando-o num tom de azul clarinho, quase branco e, esconde o sol. que timidamente ainda não consegue deixar sombras.

Embaladas pela brisa, as plantas balançam suavemente suas folhas que  lembram lenços agitados nas despedidas. Tudo é silêncio e solidão. Nem os pássaros hoje vieram para seu banho matinal.

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Dou bom dia aos meus gatos.  

White me responde com seu costumeiro miado e como sempre quer água.

Acreditem, tenho um gato viciado em água. A qualquer hora, sempre que me vê, quer água. Água corrente.

Claro que eu fico ali esperando ele saciar sua sede para depois fechar a torneira. (Ou será que o que ele quer mesmo é minha companhia?)

Como todo gato, White gosta de se sentir livre e por isto mesmo odeia portas fechadas.

Agora, com o friozinho da manhã e a corrente de ar que passa pelas portas acho melhor deixá-las fechadas e nem preciso dizer que acabo me transformando em  sua porteira. É um entra e sai…

cada vez que quer fazer isto me chama, melhor, mia. 

Pior é que não se decide se quer ficar dentro ou fora.

Credo, parece galinha choca sem ninho!DSCF1870

Na verdade ele é como minha sombra. Gosta de estar onde estou. Acho que é carente ou então pensa que é gente.

Gato parece menos inteligente que canhorro, mas na verdade é muito mais esperto que nós. Nos usam e ainda se dão ao luxo de ficar de mal quando não são atendidos.

Ontem à noite, minha gata “Fofa”, estava emburrada. Motivo: ficou tempo demais no jardim.

Ela é diferente de White e não mia para nada. Assim, quando quer entrar e encontra a porta fechada simplesmente se posta diante da porta e fica ali, parada feita uma estátua, esperando que alguém a abra para ela.

familia 025Como demorei a descobrir que ela queria entrar,emburrou.

Foi direto para o seu “posto”. Ali se sentou de costas para mim e não me olhava por nada deste mundo, nem para a comidinha que esquentei para ela. Precisei pegar no colo e colocar diante do pratinho e fazer uns carinhos para desemburrar.

Pode!!!Eita gatinha birrenta, mal humorada e ranzinza.

Tá certo que preciso respeitar seus 18 anos, mas ela bem que podia mudar o geniozinho, afinal toda manhã eu a levo para tomar sol e a escovo. Poderia ser mais agradecida, a gorducha.   

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White é muito ciumento. Quer sempre o lugar  de Fofa para dormir. Quando chega a noite eles disputam para ficar perto de mim e, não raro, acabo como uma estátua no sofá com uma gata gorda deitada ao lado e o outro me fazendo de colchão.

São pesados os bichanos, acho que pesam mais de 5 quilos cada um. Nem posso me mexer e até respirar é difícil mas, vai fazer eles entenderem isto.

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Quando preciso mudar de posição é um sacrifício.

White se faz de desentendido, tento levantá-lo para o colocar no  encosto do sofá mas ele solta o corpo e, ora é uma pata ora é outra que está pendurada. Na verdade ele não quer sair e então dificulta o que pode, parece uma geléia que escorre pra todo lado.

Fofa é estressada e me mostra os dentes quando preciso levantar  porque odeia ser incomodada. Seus olhos azuis profundos me fitam como a dizer: faz favor de ficar quieta que eu quero dormir!!!!

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Tornei-me, por gosto, escrava dos felinos, mas não me importo. Nos fazemos companhia e sempre recebo o carinho deles.

São meus amigos reais e verdadeiros que vem lamber minhas lágrimas quando estou chorando ou me beijam com seus narizes gelados nos momentos difíceis, como a dizer:       Eia, avante!

Nos conhecemos tão bem… afinal são quase 20 anos de convivência.

Terminei o café da manhã e o sol começa a mostrar sua cara, embora timidamente.

O céu, agora mais azul, promete um dia lindo e quentinho. Abro a porta para que eles possam curtir o solzinho.

Daqui à pouco estarão os dois de papos para os ar aproveitando o calor do sol e a paz do jardim.

Que bom vê-los assim… anjinhos inocentes!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Entrevistando um tuareg

Não sei minha idade.

Nasci no Deserto do Saara, sem documentos. -Nasci em um acampamento dos nômades tuaregs entre Timbuctu e Gao, ao norte de Mali.

Fui pastor de camelos, cabras, cordeiros e vacas de meu pai.

Hoje estudo gestão na Universidade de Montpellier.

Estou solteiro.

Defendo aos pastores tuaregs.

Sou muçulmano, sem fanatismo.

 

 

Quem são os tuaregs?

- Tuareg significa “abandonados”, porque somos um velho povo nômade do deserto, solitários e orgulhosos: “Senhores do Deserto, é como nos chamam. Nossa etnia é a amasigh (bereber), e o nosso alfabeto, o tifinagh.

- Quantos são?

- Uns três milhões, e a maioria permanece nômade. Mas a população diminue. “É preciso que um povo desapareça, para que saibamos que ele existiu!” Apregoava um sábio. Eu luto para preservar esse povo.

- A que se dedicam?

- Pastoremos rebanhos de camelos, cabras, cordeiros, vacas e asnos num reino de imensidão e de silêncio

- O deserto é realmente tão silencioso?

- Quando se está sozinho naquele silêncio, ouve-se o batimento do próprio coração. Não há lugar melhor para se estar sozinho.

- Quais recordações de sua infância vc conserva com maior nitidez?

- Desperto com a luz do sol e ali estão as cabras de meu pai. Elas nos dão leite e carne, nós a levamos onde há água e pasto… Assim fizeram meu bisavô, meu avô e meu pai… e eu. Não havia outra coisa no mundo além disso. E eu era muito feliz com isso.

De fato! Não parece muito estimulante…

- Mas é muito! Aos sete anos já te deixam afastar-se do acampamento para que aprendas coisas importantes: farejar o ar, escutar, apurar a vista, orientar-se pelo sol e as estrelas… E a deixar-se levar pelo camelo, se você se perder. Ele te levará onde há água.

-Saber isso é valioso, sem dúvida…

-Ali tudo é simples e profundo. Existem muito poucas coisas. E cada uma tem um enorme valor!

- Então esse mundo e aquele são muito diferentes, não?

- Ali cada pequena coisa te proporciona felicidade.

Cada toque é valorizado. Sentimos uma enorme alegria pelo simples fato de nos tocarmos e estarmos juntos. Ali ninguém sonha com chegar a ser, porque cada um já o é!

- Que turbante tão formoso!

- É uma fina tela de algodão: permite tapar o rosto no deserto, e continuar a ver e respirar através dele.

- É de um azul belíssimo…

- Nós, os tuaregs, somos chamados de homens azuis por isso: o tecido solta alguma tinta e nossa pele adquire tons azulados

- Como conseguem esse tom de azul anil?

- Com uma planta chamada índigo, mesclada com outros pigmento naturais. Para os tuaregs o azul é a côr do mundo.

- Por que?

- É a côr dominante: é a côr do céu, do teto de nossa casa.

- O que mais o chocou em sua primeira viagem à Europa?

- Ver as pessoas correndo pelo aeroporto. No deserto só se corre quando vem uma tempestade de areia. Me assustei. É claro!

- Eles apenas iam buscar suas malas…

- Sim! Era isso.

Também vi cartazes de mulheres nuas. Me perguntei: porque essa falta de respeito para com a mulher?

Depois, no Íbis Hotel, vi a primeira torneira da minha vida, vi a água correndo e senti vontade de chorar…

- Que abundância! Que desperdício! Não?

- Todos os dias da minha vida consistiam-se em procurar água. Quando vejo as fontes ornamentais aquí e acolá, continuo sentindo por dentro uma dor tão intensa…

-Tanto assim?

- Sim! No começo dos anos 90 houve uma grande seca. Morreram os animais e nós adoecemos. Eu tinha uns 12 anos e minha mãe morreu. Ela era tudo para mim! Me contava histórias e ensinou-me a contá-las muito bem. Ela me ensinou a ser eu mesmo.

- O que sucedeu com sua família?

- Convenci meu pai que me deixasse ir à escola. Quase todo dia  caminhava 15km. Até que um dia o professor me arranjou um lugar para  dormir e uma senhora me dava o que comer, quando eu passava em frente  à sua casa. Entendi que essa ajuda vinha de minha mãe.

- De onde surgiu esse desejo de estudar?

- Uns dois anos antes, havia passado pelo nosso acampamento o  rally Paris-Dakar, e uma jornalista deixou cair um livro de sua Mochila.  Eu o apanhei e lhe entreguei. Ela me deu o mesmo de presente. Era um exemplar do Pequeno Príncipe e eu me prometi que um dia conseguiria lê-lo.

- E conseguiu.

-Sim! Foi assim que consegui uma bolsa de estudos na França.

- Um Tuareg na universidade!

- Ah, o que mais sinto falta aqui é o leite de camela... E o calor da fogueira, e de andar com os pés descalços na areia quente. Lá nós olhamos as estrelas todas as noites e cada estrela é diferente das outras como cada cabra é diferente.Aqui, à noite, você olha para TV.

- Sim! E o que você acha pior aqui?

- Vocês têm tudo, mas não acham suficiente. Vocês se queixam. Na França passam a vida reclamando! Aprisionam-se pelo resto da vida à uma dívida bancária, num desejo de possuir tudo rapidamente ...

No deserto não há congestionamentos e você sabe por quê? Porque lá ninguém quer ultrapassar ninguém!

- Conte-me um momento de extrema felicidade no seu deserto distante.

- Todo dia, duas horas antes do pôr do sol: a temperatura abaixa, mas ainda não chegou o frio, e os homens e os animais, lentamente voltam para o acampamento e seus perfis são recortados em um céu cor de rosa, azul, vermelho, amarelo, verde...

- Fascinante, na verdade...

- É um momento mágico ... 

Entramos todos na cabana e colocamos o chá para ferver.

Sentamo-nos em silêncio, a ouvir a ebulição ...

A calma invade todos nós, e o nosso coração bate ao ritmo

Do barulho da fervura...

-Que paz!

-Aquí vocês tem relógio…

… lá temos tempo.

-

Uma bonita entrevista com um tuareg realizada por:

VÍCTOR-M. AMELA

a: MOUSSA AG ASSARID

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Carinhos de amigos virtuais

 

Este carinho me foi enviado por uma amiga mais que especial: Franciete.

Que bom poder contar com amigas como você.

Adorei a surpresa.

angel

Mimos do Valter Poeta e

da Izis cartões.

Ofereço aos visitantes: 

Sugiro uma visita a estes artistas:

 Valter Poeta

E a grande artista:

Izis cartões

A imagem “http://lh6.ggpht.com/_SSxC9x0j0oQ/SgFr_8n5EeI/AAAAAAAAIY8/0N5MFdvjBdg/rosa.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Descobertas

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Meu mundo era do tamanho do meu quintal. O céu era o limite. Ali fazia descobertas incríveis. Observava o trabalho de formigas, o crescimento das hortaliças e frutas, brincava e virava cientista quando descobria uma larva ou outro inseto qualquer.

A vida andava devagar. Num mundo só de adultos o que me restava, além das excursões pelo quintal, era balançar. Ora num balanço ora numa rede ou  deitar-me numa cadeira do tipo espreguiçadeira e espreitar o céu. Gostava de imaginar formas para cada uma das nuvens e à noite olhava a Lua e tentava ver São Jorge em seu cavalo. Admirava a luz piscante das estrelas mas nunca me passara pela cabeça o significado de universo.

Para mim, quando chovia chovia em todo lugar, quando fazia sol era sol em todo lugar. Imagine a surpresa, quando lá pelos 8 ou 9 anos, a professora começou a dizer que enquanto em alguns lugares as pessoas aproveitavam a luz do sol em outros países já era noite e que mesmo chovendo,  havia sempre céu azul e muito sol acima das nuvens. A palavra infinito era tão enigmática quanto o próprio universo.

Começava assim a minha descoberta de mundo. Saía do meu mundo infantil e entrava para o mundo adulto onde havia mais mistérios que eu supunha.

Água salgada? Parecia loucura. Ir à Lua? Utopia.

A sede de mais saber foi sendo saciada através de leituras. Os livros passaram a ser  amigos inseparáveis.

Júlio Verne… Li quase todos seus livros. Fui à Lua, conheci o centro da Terra e passei dias num submarino, mas o que mais gostei foi viajar pelo mundo numa corrida maluca e conhecer países e culturas diversas. Sua fértil imaginação combinava com a minha condição infantil e mal sabia eu que suas histórias, que nada mais eram que ficção baseadas em possibilidades, viriam a se tornar realidade em tão pouco tempo.

Monteiro Lobato… até matemática e gramática se podia aprender através das histórias.

Conheci o sertão nordestino e a fome que secava vidas e, ainda teimavam em sobreviver, pelas mãos de Graciliano Ramos.

Hoje, as informações estão cada vez mais acessíveis. Temos a internet e programas que fazem qualquer crianças compreender o funcionamento do universo em segundos, mas  a quantidade tem prejudicado a qualidade.

Quando o alimento é muito cozido é fácil de ser digerido porém não é tão saboroso nem tão nutritivo.

Aprender devagar e dar o devido tempo para a acomodação e a reflexão são imprescindíveis. Este tempo nos faz olhar a vida com mais atenção, a ser mais tolerantes, a respeitar o tempo de cada um e de cada coisa.

A fruta colhida a seu tempo é sempre mais saborosa.

domingo, 23 de maio de 2010

DOE PALAVRAS

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O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte, que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama

"DOE PALAVRAS".


Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.

Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/, escreve uma mensagem de otimismo,

curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os  pacientes que estão fazendo o tratamento.

Pessoal, é muito linda a reação de esperança dos pacientes.

Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

Compartilhem a boa palavra!

Como matar mosquitos ecologicamente

Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a  dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.
O que nós precisamos é, basicamente:

200 ml de água,
50 gramas de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (compra na loja de produtos naturais)
e uma garrafa plástica de 2 litros
 


A seguir estão os passos a desenvolver:
1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo: 

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2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar depois e despejar na metade de baixo da garrafa.

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3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.

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4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.

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5. Enrolar
a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.

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Em duas semanas você vai ver a quantidade  de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.

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Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar  esse método muito útil em  escolas, creches, hospitais e residências.

Não se esqueça da dengue.

DIVULGUE!!!

Recebido por email.

Sempre é bom divulgar receitas simples que podem ajudar no combate.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Rosa de outono

Um arzinho frio entra pela janela

trazendo com ele um arrepio.

O sol não está no horizonte

nem me espera com seu abraço quente.

        Nuvens cinzas mancharam o azul do céu.

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Manhã de outono prenunciando o inverno.

Nenhum pássaro entou seu canto matinal

os bem-te vis não vieram para seu costumeiro banho.

Acomodados nos esqueletos dos ramos

                       parecem tristes como eu.

outono relogio 004

Uma melancolia paira no silêncio.

Sozinha com meus pensamentos

tomo meu café da manhã.

Olho através da vidraça

o jardim e a grama verde.

Num cantinho uma surpresa.

Uma linda rosa desabrochou.

Parece que sorri

imagino que me possa estar dizendo:

Bom dia!

outono relogio 014

Egocentrismo meu?

Talvez…

Mas, somos só nós duas.

Uma a olhar para a outra.

Vou ao seu encontro

faço-lhe um carinho de gratidão.

Recebo de volta a maciez de suas pétalas

e o seu doce perfume.

Sua cor rubro negra

parece me dizer que se pode renascer

e ser bela

e fazer o dia mais bonito

mesmo em meio à dor e ao sofrimento.imagem_msga299

Agradeço por esta gentileza da natureza.

Sua presença diz também que

embora pareçam tristes e cinzentos os dias

sempre haverá algo de bom à nossa espera.

Basta olhar para o lugar certo

e enxergar com os olhos do coração.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mate um dragão

“Séculos atrás, quando o mundo conhecido era menor que o pergaminho no qual seu mapa era traçado, os cartógrafos faziam a figura de um dragão na borda do rolo.

Era um aviso para o explorador: a partir dali  ele estaria entrando em território desconhecido por sua conta e risco.

Infelizmente, alguns tomavam a marca ao pé da letra, temerosos de se aventurar por novos mundo. Outros mais ousados, viam no dragão um símbolo de boas oportunidades, uma porta para terras virgens.

Todos nós temos na cabeça um mapa mental do mundo. É a informação que usamos para enfrentar o dia-a dia. Assim como na antiguidade, nossos mapas também têm dragões. Eles representam tudo o que, por algum motivo, não queremos ousar ou levar adiante. Talvez seja o medo de falar em público, o receio de ir a uma festa onde não conhecemos ninguém, a dificuldade que temos diante de um esporte… Às vezes esses dragões têm razão de ser, outras servem apenas para inibir o explorador e afastá-lo do caminho da descoberta.”

Roger Von Oech em seu livro “ Um chute na rotina”, sugere que sejamos um explorador, que ousemos, que quebremos a rotina para descobrir algo maior e talvez melhor.

Quantas oportunidades não perdemos por medo de mudanças? Quantas vezes não nos acomodamos, infelizes, por falta de iniciativa?

Ousar não significa agir impensadamente. Nenhum explorador partia para possíveis aventuras sem antes preparar-se e estudar todas as possibilidades. Quem assim o fez certamente não chegou a lugar algum.

Quando pequena, na escola, diziam-me que o Brasil fora descoberto ao acaso.  Na verdade, o comandante da frota sabia exatamente o que estava fazendo quando aqui chegou.

Somos todos integrantes desta nave e podemos escolher entre ser comandados ou comandar. Devemos assumir as rédeas de nossa vida, assumir os riscos.

Certamente é muito cômodo deixar as coisas acontecerem e ficar assistindo de camarote mas, se quisermos ser protagonistas, devemos encarar o palco e mostrar a cara, estar sujeitos à chuva de ovos e tomates ou receber aplausos.

Somos nós que escolhemos o que queremos ser.

Pode custar caro a ousadia mas você nunca saberá se vale a pena ou não se não tentar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estou participando na categoria variedades

Fui indicada e agradeço seu voto.