segunda-feira, 30 de março de 2009

Presente

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Existe somente uma idade para a gente ser feliz…

Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realiza-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE. e tem a duração do instante que passa…

(autor desconhecido)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Esperança

 

rosa

 

A esperança é a poesia da dor,

é a promessa eternamente suspensa

diante dos olhos que choram

e do coração que padece.

Aquilo

a que chamamos o nosso desespero

é frequentemente

a dolorosa avidez de uma esperança insatisfeita...

Faço hoje uma pequena homenagem a uma artista que tive o prazer de receber a visita, ontem, no meu blog. Chama-se Vera Márcia, do blog http://misturadecores.blogspot.com 

Vera soube em poucas palavras traduzir esse sentimento tão complexo,tão presente e necessário em nossas vidas.

sexta-feira, 20 de março de 2009

La bella stagione

Hoje começa a primavera no hemisfério norte. Depois de um “inverno di gelo” a natureza mostra novamente sua força e desafiando a neve surgem as primeiras cores da bela estação.

Tive o privilégio de, no ano passado, visitar alguns países nesta época. São verdadeiramente lindas as paisagens. Faço uma homenagem à todos os amigos que tenho do lado de cima do Equador e presenteio a todos os outros com belas imagens.

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Estas são as primeiras flores que anunciam que a primevera está próxima. São chamadas “Bucaneve” porque furam literalmente a neve.

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As “stelle alpini” ou Edellweiss como são chamadas na Alemanha e Austria são flores que se encontram acima dos 2000m nos Alpes.

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“I ciclamini” podem ser encontrados naturalmente nas montanhas da região do Trento, Itália.

 

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“I papaveri”, uma espécie de papoula, nascem naturalmente nos campos de feno. Estas são da região de Marche, Itália, próximas à cidade de Castelraimondo.

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Canteiro de rosas na cidade de Verona.

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Também em Verona, próximo à Piazza Bra.

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Rosas em um quintal na cidade de Storo, Itália.

DSCF0913 Mais rosas em Veneza.

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Rosas em Porto Recanati.

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Numa praça em San Marino

 

DSCF0800  Cerejeira em uma praça de Castelraimondo.

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Flores do campo, “monte sibilini”

 

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Na entrada da “Grotta di Frassasi” Itália.

 

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Um parque no centro de Dublin.

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E esta é para não se esquecerem.

Chama-se “Noniscordaredime”.

Não é un lindo nome para uma flor?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Um pouco de mim

 

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Muitas pessoas quando visitam meu blog sempre deixam comentários de como é bom estar aqui, como este cantinho lhes porta paz, que é como se fosse um pequeno oásis onde se pode restaurar forças.

Fico imensamente feliz sabendo que passo aos outros aquilo que tenho de melhor para oferecer: minha amizade e o desejo de um dia muito feliz.

Meu primeiro desejo, quando escolho uma poesia ou quando escrevo alguma coisa de minha vida, é sempre levar mensagens positivas. Creio que este seja um hábito em minha vida e talvez um defeito também. Talvez por isto mesmo muitas pessoas pensem que eu tenha uma vida maravilhosa sem problemas ou que eu seja uma super-mãe ou super-mulher… sei lá mais o quê.

Mas não, sou normal. Sou como todo mundo. Sinto raiva, fico triste ,desapontada, desiludida, magoada, ferida. Como já disse talvez este tenha sido sempre meu maior erro. Parecer que sou feliz.

Na realidade tenho muitas cicatrizes. Algumas as trago do ventre de minha mãe outras da minha infância e as demais as adquiri pela vida.

Sempre me senti uma pessoa muito só. Então povoei minha vida. Fui professora, vivi cercada de crianças e jovens. Minha alegria infinita está em manter até hoje amizades com ex-alunos. Alunos que se tornaram filhos e ainda recorrem a mim para contar seus segredos ou partilhar sucessos.

Sou de fazer amizades com facilidade. Às vezes fico até surpresa com isto. Pessoas que acabaram de me conhecer, como aconteceu várias vezes quando estive na Itália e, que me convidaram para hospedar-me em suas casas. Senhoras que conhecí no trem, enquanto viajava entre cidades; outras que, após alguns minutos de conversa, deixavam seus endereços e telefones para contato.

Este blog nasceu exatamente por causa destas pessoas. Pessoas que encontrei na vida real ou na internet e que me ajudam voluntariamente, me escutam e acima de tudo confiam em mim. Verdadeiros “anjos sem asas”.

Mas, como já disse, tenho minhas cicatrizes. Dores que carrego feito correntes. Muitas vezes a dor é tão forte que me exaure e não tenho nem forças para gritar o quanto estou machucada. As feridas da alma são as que mais doem e ninguém as vê. Pior, duvidam que elas existam, então opto por calar para não parecermos piegas. E, sigo arrastando essas correntes pesadas pela vida.

Mas não deixo que elas me impeçam de enxergar as coisas belas que estão em volta. Fixo o olhar sempre adiante, talvez na tentativa de esquecer aquilo que quero deixar para trás. Espero que um dia todas essas feridas fechem. Que essas cicatrizes desapareçam ou sejam somente tênues lembranças e aquelas que teimarem em resistir e se fazer aparente que sirvam como alerta para que eu evite ferir-me novamente pelos mesmos motivos.

Tarefa um pouco difícil para quem tem uma alma frágil como uma borboleta.

Mas, estou enrijecendo as minhas asas. Sei que um dia ainda vou voar e poder admirar as flores lá do alto, do infinito azul de um céu de primavera.

Angela

terça-feira, 17 de março de 2009

Silêncio de Deus

 

Ipê Roxo (5)

 

O que quero

é este amanhecer

cheio de graciosidade,

quero este ipê florido

em tempos de secura.

Quero a vida generosa

neste espaço

onde quase nada

me desperta o sorriso.

Experimento o silêncio de Deus

e só assim me convenço

de sua existência.

 

Do livro “Mulheres de aço e de flores” – Fábio de Melo.

sábado, 14 de março de 2009

O rio

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Águas claras e límpidas

que vêm mansas na nascente.

Águas turvas rolam seixos,

que as ferem pelo caminho.

Águas poluídas como restos

de amores mal cuidados.

Águas revoltas que

nas curvas das indecisões

deixam um pouco do lixo

que carregam.

Águas profundas e perigosas.

Águas de corredeiras e de armadilhas.

Águas calmas,

que espelham o céu

e refletem a alma.

Águas despencadas

em forma de cascatas

que escorrem pelo rosto

como lágrimas quentes.

Águas sumidas,

de um rio que há muito já secou,

virou só lembrança.

Água benzeja

da chuva que cai

e faz brotar a vida.

Água das vazantes

que fazem os rios

mudarem o curso.

Mas o rio nunca mais

será o mesmo.

Serão outras águas,

novo leito,

outras paisagens,

Será, muito provavelmente,

mais uma miragem.

Angela Leda - 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

O bom da vida

outono

 

Um fim de tarde

com toda a sua beleza

não cabe no tempo.

E por isso ele se vai.

O bonito é

vê-lo desprender-se

do que é. 

A beleza está nos intervalos,

nos espaços de luz

em que a sombra já se mostra.

A mistura que evidencia

o passar da beleza.

O encanto mora aí.

O bom da vida

é saber que passa.

 

Do livro  “Mulheres de aço e de flores” - Fábio de Melo

terça-feira, 10 de março de 2009

Poema a este fogo

  por de sol ramos

É esta substância que trago

nos olhos nas veias do caminho

porque sou feito de astros

pó de estrelas vácuo

e vazio me perpetuo

porque tenho em mim o fogo

que inunda a alma

ou a vida

ou havida memória

dos que foram.

 

é por isso que resisto

pelo silêncio

que arde

e se multiplica

no espelho dum coração que bate

habitado pela luz.

 

 

Vieira Calado

segunda-feira, 9 de março de 2009

Somos todos diferentes com direitos iguais.

blogagem coletiva

“Todos nascem livres e guais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”

(Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Basta ligar a TV para percebermos como a humanidade ainda se divide em “castas”.

Os  ricos e poderosos e os pobres, os brancos e os negros, os ocidentais e os orientais, os magros e os gordos, os altos e os baixos, os lindos e os feios, os cdfs e os da “tchurma”, os nativos e os estrangeiros, os católicos e os muçulmanos, os hetero e os homo, os normais e os “especiais”, enfim são tantas as classificações… e, se elas existem, é porque existe segregação e, se existe segregação existe exclusão.

Ser diferente é sempre um problema.

Se estamos em um país onde a maioria é branca, ser negro é um problema, se estamos em um país onde a maioria é negra, ser branco é um problema. E assim acontece em todos os países do mundo. Ser diferente depende do lugar onde você está e da cultura local.

Mas creio que uma luta se faz presente e deve ser igual no mundo todo. O problema da Aides

Este é um problema que precisa ser encarado com seriedade.

Precisamos orientar as pessoas, prevenir o seu avanço, garantir o tratamento, permitir acesso a medicamentos, melhorar a qualidade de vida, a auto-estima mas, acima de tudo, denunciar a discriminação e o preconceito.

De acordo com o Cebes -Centro brasileiro de Estudos de saúde- em 2007 houve uma diminuição no avanço da doença:

”A cada dia de 2007, pelo menos 7,4 mil pessoas no mundo foram infectadas pelo vírus da aids. Praticamente todas em países pobres. A metade, jovens entre 15 e 24 anos. Os números, divulgados ontem pelo programa das Nações Unidas para Aids (Unaids) são comemorados por representar uma pequena queda nos casos em comparação com anos anteriores. Mas a epidemia, que já contaminou 33 milhões de pessoas no mundo, continua com a mesma face: atingindo cada vez mais pobres e cada vez mais jovens.”

Infelizmente não é o que vimos ano passado. A Aides avança , principalmente entre as mulheres que muitas vezes são vítimas do machismo dos próprios maridos que se recusam a fazer sexo seguro e, também entre as pessoas da terceira idade.

Mas é preciso garantir que estas pessoas, principalmente as crianças que nascem já contaminadas pelo vírus tenham acesso às escolas e o direito de brincar com as outras crianças.

É preciso garantir também suas necessidades vitais: alegrias, sorrisos, afetos, brincadeiras, amizades.

Todo dia é dia de luta contra a Aides, mas também todo dia é dia de lembrar-se que a discriminação e o preconceito mina ainda mais as reservas de auto estima da pessoa tornando-a ainda mais vulnerável.

Não sejamos também nós mais um vírus neste mundo a destruir nosso irmão com palavras, olhares, rejeições…

Lembremos sempre que somos todos nós criaturas frágeis e necessitadas.

Aquele que suaviza a dor e o sofrimento, que é solidário  e acolhedor que espalha alegria e amor estará contribuindo para um mundo mais fraterno.

Afinal, somos todos irmãos.

domingo, 8 de março de 2009

Feliz dia das mulheres!


A mulher bem resolvida é aquela que tem a percepção e humildade de que a vida é apenas um caminho de constante aprendizado e que, portanto estamos sempre começando. Que encontre a generosidade dentro de si mesma e a compartilhe com todos que a cercam.Que entenda que o princípio da inteligência é a sabedoria de caminhar sempre junto de Deus e observar os seus ensinamentos.
Que no Amor, compartilhar traz muito mais liberdade do que conquistar espaços individuais. E a convicção de que uma mulher, não precisa provar, ter ou parecer algo à ninguém, porque a própria beleza da natureza feminina já a define por si própria.

 

Recebi este selo, já há algum tempo e achei que esta seria a melhor data para oferecer à todas as mulheres que aqui chegarem.

A todas as guerreiras, meus cumprimentos e desejo de muita alegria, amor e perserverança.

“Feliz dia das mulheres!”

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mulheres guerreiras!

 

mulher Denise Mustafá

Já escrevi sobre as mulheres. Mulheres que acho incríveis, batalhadoras. Mulheres do meu tempo e de tempos antigos. Mulheres conhecidas e mulheres que só conheci através de suas biografias.

O tempo passa e o que me parece é que por mais que lutemos ainda não conseguimos uma igualdade em relação aos homens.

Acabei de ler sobre Mary Wollstonecraft. Uma inglesa do século XVIII que analfabeta até os 16 anos, foi a primeira  pensadora inglesa a denunciar a opressão feminina em livros apaixonados como :SOBRE A EDUCAÇÃO DAS MOÇAS (1787) e REINVINDICAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER (1792).

Mas sua vida pessoal foi mais eloquente que toda sua obra literária. Filha de pai violento, que preferia abertamente os filhos homens e,pensava que alfabetização não cabia às moças que eram preparadas somente para se casar e servir ao marido.

Mary aprendeu a ler e escrever com vizinhos e devorou o que tinha de melhor da literatura da época.

Autodidata, tornou-se tradutora, jornalista e professora e conseguiu seu maior objetivo: não depender de homem nenhum, pelo menos financeira e intelectualmente.

Trabalhou para ter o próprio dinheiro, desprezou o casamento, teve uma filha fora dele e quando se rendeu à união formal, exigiu viver em casas separadas.

É certo que pagou um alto preço por tudo isto. Se ainda hoje isso é considerado uma ousadia, imagine naquele tempo.

Teve uma filha: chamada Mary Shelley que, também escritora, foi a  criadora de Frankenstein.

Mas hoje, não quero falar só dessas mulheres lutadoras e fortes que desafiam as convenções.

Quero falar daquelas mulheres que encontramos todos dias, que parecem frágeis e resignadas ao seu destino mas são mais fortes que rochas.

Quero falar daquelas mulheres que se misturam à multidão sem serem notadas.

Mulheres como as nordestinas, que com um fiapo de voz num corpo esquálido, contam em poucas e duras palavras a luta de criar os filhos.

Vivem numa miséria total onde até o bem mais precioso da vida, que é a água, lhes falta.

Viúvas de maridos vivos!

Muitos assim as chamam… mas acho que viúvos são seus maridos que fogem do destino cruel, (ou será que fogem da família, da impotência de alimentar os filhos, ou da própria covardia). Desculpe-me se pareço rude escrevendo este termo a pessoas tão sofridas, mas me parece covardia abandonar a mulher cheia de filhos para tentar uma vida melhor.

Muitos de fato não encontram nada melhor, outros encontram outra mulher e formam outra família esquecendo daqueles a quem deixou na mais profunda miséria.

A mulher, ao contrário jamais abandona seus filhos e, se era difícil antes com o marido ao lado, imagine depois sozinhas…

Mas resistem e lutam e secam com o sol. Suas faces enrugadas demonstram uma velhice precoce. Mas o mesmo sol as torna fortes, inquebrantáveis na esperança e na fé e assim conseguem criar os filhos de maneira sofrida, mas honrada.

A minha homenagem de hoje vai para estas mulheres. Mulheres que lutam contra a própria natureza e sofrem caladas, resignadas, e vencem batalhas que os homens abandonam por considerarem perdidas.

À TODAS elas meu eterno respeito, meus cumprimentos e meu desejo de vida melhor.

Que vocês possam viver a felicidade de ver seus filhos vencendo, que vejam seus netos podendo estudar e tornarem-se “doutor”.

À vocês meu louvor.

Feliz dia das mulheres!

Angel

terça-feira, 3 de março de 2009

Quer emagrecer?

101-0169_IMG Não precisamos de um esforço muito grande para percebemos que a população mundial  engordou muito nos últimos 30 anos.

Quando eu era jovem e ia à praia era raro ver pessoas gordas. Hoje parece que a coisa se inverteu. Encontrar alguém magro é que está difícil.

Celulite? Nunca vira ninguém com este problema. Minha avó, já octogenária tinha pernas belíssimas e lisinhas. Assim eram quase todas as mulheres. Claro, a alimentação era outra: comida sempre feita em casa, nada de refrigerantes, lanches, e também nada de andar de carro.

Hoje, a importância com a aparência cresce a ponto de assustar e junto com a estética vem os problemas com a saúde: colesterol, triglicerídeos, diabetes, hipertensão…

Os pesquisadores de Harvard School of Public Health (Hsph) e da Pennington Biomedical Research Center, guiados por Frank Sacks deoNational Hearth, Lung and Blood Institute (Nhlbi) chegaram à conclusão que para emagrecer precisamos comer menos ( 1200 caloria/dia) e ter uma alimentação equilibrada, sadia e sobretudo hipocalórica. Sem esquecer também os exercícios, pelo menos 90 minutos por semana.

Nossa , que descoberta!!!

Quanto será que gastaram na pesquisa???

Descobriram também que não importa qual dieta adotar, com mais gorduras ou mais carboidratos, o mais importante é que ela seja supervisionada.

As pessoas que participaram de pelo menos de dois terços das reuniões com o especialista conseguiram perder até 10 quilos em 2 dois anos.

Sacks diz que: “ ajudar uma pessoa a atingir seus próprios objetivos pode ser mais importante que decidir quais nutrientes deve constar na sua dieta.”

Amigos, mãos à obra. Vamos nos ajudar. Comecemos e toda semana façamos um encontro para ver os resultados.

Viu como é simples?

Economizamos, aproveitamos para bater um papinho e de quebra perdemos uns quilinhos. Fácil, fácil!

Até á próxima… Encontrarei vocês bem mais magrinhos.

Topa?