quinta-feira, 11 de setembro de 2008

11 de setembro de 2001





O tempo voa!


De repente me dou conta do tempo que passou... 7 anos!

Em minha memória tudo ainda está tão vivo...

Era uma manhã comum... igual a tantas outras... e de repente parece que tudo parou... não consiguia sair de frente a TV... Era ao mesmo tempo tão distante e tão próximo.

Parecia-me que todo aquele horror me paralizava e de certo modo, aquele pó me asfixiava...

E eu continuava alí, no meio da sala... sem dizer uma palavra... sem tirar os olhos da TV...Parecia um filme do Spilberg... como todos os filmes que já foram feitos sobre destruição de Nova Iorque...

Mas este era real...
Vejo as cenas passarem diante dos meus olhos...
Ainda sinto o arrepio descendo pela coluna vertebral...
Ainda sinto a boca seca e o grito parado na garganta: Por quê?
Como não conseguia falar resolvi escrever, registrar à minha maneira, aquele fato que certamente faria parte da história da humanidade.


O poema o dedico à todas as vítimas daquele atentado.




Manhã de sol, azul de brigadeiro.

Nos céus, aviões de passageiros.

O inesperado acontece,

o chão estremece...

É um grande malogro:

O World Trade envolto em fogo!

O mundo assiste

ao ataque terrorista.

Minutos depois, parece replay...

Os inimigos dizem: Me vinguei!

O mundo pára, perplexo!
Isto é apenas o reflexo

De anos de guerra fria,

De muita dor e agonia...

Junto com as torres, o mundo desaba!

Parece não ter fim, não acaba...

Mas não é um filme, é real.

Pior é que não tem herói no final...

Sob toneladas de entulho e pó,

Seres humanos jazem, que dó!

Malucos? Fanáticos? Que é isto?

Um horror nunca visto!

São vários sequestros,

nenhum manifesto.

O pentágono é atacado,

outro avião derrubado...

Os americanos clamam: My God!

Isto não está acontecendo, não pode...

Olhos grudados na TV

O mundo todo prevê:

Seria o começo da terceira guerra?

Aflição é o que nos espera?

Algo tem de ser feito.

Não pode ficar deste jeito!

O exército se prepara.

É ferida que não sára,

É vingança que mais ódio traz...

E, eu aqui, implorando PAZ!


Angela Leda 11/09/2001

2 comentários:

disse...

Esse dia jamais sairá de minha mente. fiquei tal qual uma estátua, parada sem conseguir sair do lugar.
Parabéns pelo texto e pela poesia.
Que ilumine a mente desses homens e nos proteja!

beijos querida!

Anônimo disse...

11/09/2008 14:54pm


Oi Querida Angela;

Lembro como se fosse hoje também, como o tempo passa rápido demais... LINNNNNNNNNNNNNNNDO... MARAVILHOSOOOOOOOOOOOOOO seu poema.... parabéns... Beijão e Fique Com DEUS ;)...


Shá...