sábado, 13 de fevereiro de 2010

Importante é acreditar nos sonhos

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(Foto de 1988- professores e alunos vestidos como nos tempos do vovô- Uma volta ao tempo para valorizar as origens. Sou a professora que está à direita usando uniforme escolar típico de quando eu era criança.)

Já tive o prazer de escrever aqui algumas experiências que tive como professora e, da imensa alegria que sinto quando vejo um aluno realizando seus sonhos. Também já escrevi o presente que é para mim, quando qualquer um deles vem me fazer uma visita.

Sinto-me recompensada por ter exercido esta profissão, tão pouco valorizada pelos políticos e tão essencial ao país e ao futuro de qualquer nação.

Sou e serei sempre a eterna aprendiz, apaixonada  pela vida e sei que somente o conhecimento é a ferramenta capaz de  abrir qualquer porta, de realizar qualquer sonho.

Importante é incentivar cada vez mais os alunos a continuarem sonhando, acreditando em seus sonhos e que façam tudo que for possível e necessário para realizá-los.

Recebi hoje um texto, atribuído ao professor  Sigmar Sabin, onde conta uma história e relata  o quanto é fundamental acreditar nos nossos sonhos para poder realizá-los.

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(Escola Kumon – festa de amigo secreto ano de 1994)

Aqui vai ela:

“Certa vez numa escola um professor pediu que os alunos retratassem seus sonhos em uma redação.

O aluno mais humilde da sala escreveu na redação que queria um rancho, para ter muitos cavalos e muito dinheiro para sua família.
Quando recebeu a nota, o menino ficou chocado: tinha tirado “Insuficiente”!

Ele procurou o professor e perguntou:
- Por que o senhor me deu “Insuficiente”?
O Professor respondeu:
- O que você escreveu não é uma coisa real, possível.

Você é muito pobre para ter

tudo isso...

Refaça sua redação que eu

mudo sua nota.
O garoto foi para casa desolado.

Pensou durante o dia todo, mas nada mais lhe ocorria para desejar. Foi até o pai e perguntou:
- Pai, o que eu faço?
O Pai respondeu:
- Tome sua própria decisão filho!
O garoto pegou uma nova folha de papel e reescreveu a mesma redação, sem nenhuma mudança, e a entregou ao professor, dizendo:
- O senhor pode manter sua opinião e mantém minha nota que eu manterei meu sonho!
Imagine só , o que aconteceu com esse menino!
Então fica o exemplo do garoto.

Não deixe que modifiquem seu sonho.

Não troque ele por nada.

O sonho é seu, foi você quem o criou.

Ele é sua vida!”

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(Construindo bolas usando pentágonos e hexágonos de papel, numa aula de matemática – Aproveitando a Copa do mundo de 1998-França)


Esta história me fez lembrar outra que ouvi de um grande amigo.

Ele me contou que quando garoto sempre tirava notas insuficientes nas redações. O professor, muito exigente, sempre apontava muitos erros e o chamava mesmo de burro. Um dia ele resolveu que escreveria aquilo que o professor gostaria de ouvir. Neste dia foi elogiado e tirou nota altissima. Quando o professor se aproximou querendo mostrar o quando ele tinha “melhorado”, ele simplesmente respondeu: Este não sou eu. Fiz aquilo que o senhor gostaria que eu fizesse, mas não representa aquilo que sou.

Tenho minhas dúvidas se o tal professor aprendeu alguma lição naquele dia, mas com certeza o garoto mostrou que sabia mais que os outros e que acreditava em si mesmo a ponto de, mesmo contrariando as “regras”, querer ser ele mesmo.

Um abraço a todos os professores que ouvem seus alunos com o coração e lhes dá mais que simples instruções, lhes dá esperança e fé.

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(Uma homenagem feita pelos meus alunos do curso de Kumon – Hoje os que aparecem na foto já estão formados: advogado, engenheiro, etc… Quanta saudade!)

3 comentários:

Unknown disse...

Minha querida amiga, eu adoro ver suas postagens,e suas lindas revelações dos seus tempos de professora.
Vejo aqui o quanto você foi feliz e ainda a saudade em que vive, eu da minha infância escolar só tenho saudades amargas, tanto a nível de professoras, como de colegas da escola.
Eu era muito pobre, e tinha de ir para a escola descalça que ficava a mais de três klm. de distancia,
como tal era gozada pelos colegas mais abastados.
como era bastante carente em tudo eu morava num sítio no meio de arvoredo sobreiros, pinheiros e outras, perto de mim havia um canavial, e sempre que a professora pedia um ponteiro, lá estava eu a levar uma grande cana;
pois era sempre a primeira a comer com ela na cabeça.
E com se isso não basta-se quando chegava a hora da saída comia das colegas porque ficavam todas danadas comigo.
Enfim como vê, não posso ter boas recordações da escola e muito mais eu tinha para contar, posso até escrever uma linda história e bem verdadeira.
Me desculpe querida já abusei da sua paciência, beijinhos de luz em seu coração

Fernando rodrigo disse...

Obrigada meu bem pelo seu comentário em meu blog.
Abraço fraterno

Francisco disse...

Seu blog continua ótimo! Você era seguidor do meu blog Filosofia e Vida, agora ele está em outra plataforma (worldSpress), totalmente reformulado. Convifo você a seguí-lo neste novo endereço: http://blogfilosofiaevida.com/
Um abraço!