sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Intuição
Informação demais atrapalha?
Quem segue a intuição é mais feliz?
Segundo o pesquisador alemão Gerd Gigerenzer, sim.
Ele afirma que a intuição é mais potente do que se pensa e que muita gente poderia ser mais feliz se a seguisse con mais freqüencia...
Diretor do Departamento de Desenvolvimento humano do Instituto Max Planck, ele é um dos mais respeitados especialistas em heuristica do mundo.
Em seu mais recente livro, Gut Feelings - The intelligence of The Unconscious (Sentimentos do Instinto - a Inteligência do Instinto) diz que decisões baseadas em pouquissimos dados e guiadas por um certo sexto sentido acabam freqüentemente mais acertadas do que as precedidas por longa e cuidadosa reflexão.
Depois de analisar diversos experimentos comportamentais, ele concluiu que, muitas vezes, informação demais atrapalha.
"O coração tem razões que a própria razão desconhece" escreveu o filósofo francês Pascal.
O instinto é uma espécie de atalho tomado pelo cérebro sem que a gente perceba.
Essa teoria contradiz o que a psicologia acreditava até há pouco tempo.
Segundo Gerd é um erro tachar a intuição de instrumento de segunda classe.Assim como é um erro dizer que a pessoa só deve acreditar em seus instintos e jamais pensar muito antes de agir. São posições extremas e portanto não adequadas.
As duas coisas são importantes.
Temos de aprender a reconhecer o momento em que a reflexão consciente é mais vantajosa e quando é melhor confiar no instinto.
Dizem que as mulheres são mais intuitivas, mas tanto homens quanto mulheres têm esta percepção.
Em determinadas ocasiões, acertamos mais quando decidimos baseados num único e bom motivo do que quando pesamos prós e contras, por exemplo: quando vamos a um restaurante e ficamos muito tempo olhando o cardápio sem decidir o que queremos comer começamos a ficar ansiosos, sempre achando que há outra coisa melhor pra comer do que aquela que decidimos.
Melhor seria chamar o garçom e perguntar o que ele comeria, e não o que ele recomendaria - que é diferente.
Neste caso ele começaria a pensar demais e indicaria algo que talvez eu pudesse gostar por ser de outro país, ou por qualquer outro motivo ou talvez até ele ficasse indeciso e não soubesse responder.
Perder o medo na hora de tomar decisões e seguir um pouco mais a intuição, poderia nos deixar mais felizes.
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