Adeus:
é quando o coração que parte deixa metade com quem fica.
Amigo:
é alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta
Amor ao próximo:
é quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade:
é quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Ciúme:
é quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Carinho:
é quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos colocando afeto em cada gesto.
Evangelho:
é um livro que só se lê bem com o coração.
Doutrinação:
é quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Cordialidade:
é quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Evolução:
é quando a gente está lá na frente e sente vontade de busca quem ficou para atrás.
Filhos:
é quando Deus coloca uma jóia em nossas mãos e recomenda cuidá-la.
Fé:
é quando a gente quer escalar o Everest e o coração já o considera feito.
Fome:
é quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Entendimento:
é quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, mesmo apressado, não reclama.
Inveja:
é quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor que o outro.
Lealdade:
é quando a gente prefere morrer a trair a quem ama.
Inimizade:
é quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Lágrima:
é quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Mágoa:
é quando a gente coloca um espinho no coração e se esquece de tirá-lo.
Maldade:
é quando a gente arranca as asas do anjo que deveríamos ser.
Perfume:
é quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Morte:
quer dizer viagem, transferência ou qualquer com cheiro de eternidade.
Netos:
é quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Orgulho:
é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros que é um elefante.
Ódio:
é quando a gente planta o trigo o ano todo e quando os pendões estão maduros a gente queima tudo em um dia.

Perdão:
é uma alegria que a gente dá e pensa que jamais a teria.
Obsessor:
é quando o espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
Pessimismo:
é quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Paz:
é o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Raiva:
é quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Preguiça:
é quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Simplicidade:
é o comportamento de quem começa a ser sábio.
Saudade:
é estando longe sentir vontade de voar e; estando perto, querer parar o tempo.
Sexo:
é quando a gente ama tanto o outro que tem vontade de morar dentro do outro.
Supérfluo:
é quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Solidão:
é quando estamos cercado por pessoas mas o coração não vê ninguém.
Ternura:
é quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade:
é quando a gente abdica de nossa essência por outra, geralmente pior.
Sinceridade:
é quando nos expressamos como se outro estivesse do outro lado do espelho.
Do livro: O homem que veio da sombra.
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro. Natural de Fortaleza (CE), onde exerce a profissão de professor de Ciências e de Matemática, na rede pública do Estado. Engenheiro pela Universidade Federal do Ceará e licenciado em Ciências pela Universidade Federal do Ceará, tem mais de uma dezena de livros publicados.
Recebi através de email de uma amiga muito especial; minha fisioterapeuta de corpo e alma: Teia.