A Mulher Maravilha (em inglês Wonder Woman) é uma super-heroína de histórias em quadrinhos e desenhos animados da DC Comics. Ela é a princesa de Themyscira, filha da rainha das amazonas, Hipólita. Sua mãe a criou a partir de uma imagem de barro, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida e presentearam com superpoderes. Já adulta, foi enviada para o "mundo dos homens" para espalhar uma missão de paz, bem como lutar contra o deus da guerra, Ares.
"A Mulher Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo”, Marston escreveu.[5] Embora Gloria Steinem tivesse colocado a Mulher Maravilha na primeira capa autônoma de Ms em 1972, Marston, escrevendo bem antes, projetou a Mulher Maravilha como representante de um modelo particular do poder feminino.
O Feminismo discute que as mulheres são iguais aos homens e devem ser tratadas como eles são. Na mente de Marston, mulheres possuem o potencial não somente de serem tão boas quanto homens: podiam ser superiores a eles.
A Mulher Maravilha, além dos poderes, recebeu dos deuses presentes que ajudam a aumentar suas habilidades: dois braceletes indestrutíveis, que usa para desviar projéteis e raios, uma tiara que pode ser usada como bumerangue e um laço mágico inquebrável que faz com que as pessoas tocadas digam a verdade.
Devido a um juramento que as amazonas fizeram a Afrodite (a saber, nunca se deixar dominar por homens), Mulher-Maravilha da Terra 2 perde todos os seus poderes enquanto estiver acorrentada por um homem.
Ao longo de muitos séculos as mulheres sempre foram consideradas frágeis, inferiores e por isto mesmo seus “protetores” ou melhor seria dizer “proprietários” dispunham delas para coisas miúdas (como se cuidar de uma casa e dos filhos fosse coisa fácil).
Quando os homens retornavam do trabalho eram tratados com todo carinho pelas esposas-empregadas. Elas lhes traziam os chinelos, preparavam o banho, o jantar, deixavam que lessem os jornais tranquilamente e para isso entretinham os filhos para não aborrecê-los e ainda se faziam de “bonecas” para serem notadas e desejadas pelo marido. Era este o modelo de mulher dos anos 40- 50.
Hoje, Mulher Maravilha são todas aquelas que mesmo cansadas depois de uma jornada de trabalho ainda encontram forças para recomeçar mais uma jornada de trabalho dentro do próprio lar. Muitas são pai e mãe ao mesmo tempo. Arcam sozinhas com o ônus da educação e das despezas materiais.
Algumas, têm mais sorte e encontram companheiros compreeensivos que as ajudam até nos trabalhos domésticos e também no cuidado com os filhos.
Não acho que mulheres sejam melhores nem piores que os homens. Penso que todos somos exatamente iguais nos direitos e deveres. Nas necessidades e fragilidades. Homens também precisam de apoio emocional. Mulheres precisam ser reconhecidas pelo seu trabalho, dentro ou fora de casa.
A Mulher Maravilha dos quadrinhos perde seu poder quando se submete a um homem. As mulheres de modo geral tendem a fragilizar-se quando estão enamoradas e o perigo está justamente aí. Quando menos enxergamos devido a venda da paixão é exatamente quando mais precisaríamos ver o outro, preceber como age, quais são suas atitudes, seus preconceitos, suas qualidades.
Porque se depois de toda uma vida juntos e de muita luta, a mulher descobre que enquanto ela pensava ser Mulher-Maravilha na verdade não passava de Mulher-Invisível… aí, não tem nada que possa salvá-la. A fragilidade é tanta que ela própria se auto-destrói.
Se a vida de uma heroína não é fácil, imagine a de uma mulher comum!
Minha admiração a todas as heroínas anônimas desse mundo.