Três palavras mágicas

São muitos os idiomas no mundo, isto sem falar dos dialetos.

A comunicação entre os povos sempre foi uma barreira. Até mesmo entre pessoas de um mesmo país os diferentes modos de falar pode tornar difícil a comunicação. Já imaginou um gaúcho falando com um nordestino?

Mas a comunicação se torna mais fácil quando aprendemos a linguagem do amor. Falamos principalmente através de palavras mas também nos comunicamos  com gestos.

Os analistas observam esses pequenos gestos para verificar se aquilo que a pessoa fala é ou não uma verdade.

Podemos dizer uma coisa com palavras e demonstrar outra com nosso olhar, com nossas mãos, nosso corpo.

Mas uma coisa é certa, não importa o dialeto nem o idioma, três palavras são básicas e necessárias: Bom dia, Obrigada e Desculpe.

São as primeiras que devemos ensinar aos nossos filhos pois elas resumem todo um comportamento.

Quando dizemos bom dia estamos desejando que aquela pessoa tenha um dia pleno de alegria, satisfação, coisas boas, boa saúde. Estamos com esta simple palavra dizendo ao outro o quanto nos importamos com ele e queremos que ele seja feliz.

Quando dizemos obrigada estamos manifestando o quanto somos gratos, o quanto nos comprometemos  e que faremos por ele o mesmo que  fez por nós. Nos tornamos seu  aliado para qualquer eventualidade. Enfim, seremos parceiros no futuro. É uma troca, um intercambio de favores. Hoje você me fez um favor, amanhã eu estarei à sua disposição caso precise de mim.

Finalmente a palavra que deveria ser usada sempre com muita sinceridade: desculpe-me.

De nada adianta repetí-la mil vezes se não estamos verdadeiramente arrependidos daquilo que fizemos. Quando ela vem do coração tem um efeito calmante. Tem o poder de afastar a mágoa do coração a quem ferimos, mesmo que tenha sido sem intenção.

Muitas vezes não nos damos conta do quanto ofendemos ou entristecemos alguém com nossas atitudes, palavras ou omissões. Mas sempre que alguém se mostrar diferente conosco cabe a nós perguntarmos o que fizemos e nos explicarmos e, gentilmente, pedir desculpas sinceras.

É engraçado como pedimos desculpas com facilidade à algum desconhecido quando por eventualidade lhe pisamos no pé, mesmo sem querer, e quanto é difícil pedir desculpas à pessoa com quem convivemos, mesmo que esta nos diga o quanto a magoamos. Tentamos sempre achar um meio de minimizar o acontecimento para não dizer simplesmente:  me desculpe.

Portanto vamos colocar em prática essas três palavras tão simples, mas não devemos esquecer a intensidade que elas merecem. Nada de repetí-las feito papagaio. Elas devem nascer do coração e estarem carregadas de verdade.