quarta-feira, 3 de junho de 2009

Amor por Lençóis

Igreja vista do alto

 

Creio que todas as pessoas, vivendo ou não em sua cidade natal têm por ela um carinho especial. Eu também sou assim.

Pode não ser a maior nem a mais bela, mas é sempre a “nossa cidade”.

Começo hoje uma série de postagens todas referentes à ela e às  pessoas que fizeram e fazem esta sua história.

Com isto espero fazer uma pequena homenagem aos  tantos “artistas” que aqui viveram e ainda vivem e dedicam seu tempo, sua arte e seu amor por Lençóis para torná-la grande.

A poesia que postei abaixo é de uma jovem dedicada que entre tantos talentos, também escreve e muito bem.

Tudo que faz o faz com amor e, por isto supera barreiras, até a sua própria deficiência física.

Já participou de Competições de atletismo e ficou em primeiro lugar para cadeirantes, professora, Presidente da ADEFILP (Associção dos deficientes físicos de Lençóis Paulista), escritora escreveu um livro  “Contos de qualquer canto” e entre tantas outras coisas, hoje é a atual coordenadora da APAE  (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). É ainda colunista do R.A.J.

Poderão ler seu última crônica neste endereço.

http://www.portalraj.com/Contos_dilsa/conto2.htm

Uma verdadeira Mulher Maravilha.

Aqui um poema que ela escreveu em homenagem à nossa cidade.

Lençóis 28-10--06

Amor por Lençóis

 

Lençóis de cetim, lençóis de morim,

Lençóis de espumas brancas

do rio de utilidades sem fim.

Em Lençóis se enrolam corpos,

fatos de tempos marcados por retratos

de quem já viveu ou já morreu

tudo reunido num Museu.

Quanta vida, em Lençóis não começou?

Fizeram-se planos

em meio a tantos danos,

mas que o sonho não abafou.

As fazendas de Lençóis

de tecido não são não,

são de pasto, cana e grão;

riqueza da região.

Lençóis descrito nos livros:

as paixões, seduções, desilusões,

nas estantes da Biblioteca,

tão rica, que não há comparações.

Por onde se alcança o olhar,

é possível se observar,

grandes campos verdejantes

como lençóis a repousar,

na cama, esperando os amantes.

Esses lençóis a que me refiro

com tecido não tem a ver

é única nossa cidade

crescente desde o nascer.

O nome dessa “jovem” já vou dizer,

não insista,

estou falando de Lençóis Paulista.

 

Diusaléia Oliver.

4 comentários:

Uno Storese disse...

Cara cugina Angela . vedere questa tua città mi fa ricordare il tempo che ho trascorso li a Lençois con la tua famiglia , i tuoi fratelli . sono immagini e ricordi che porto nel mio cuore .Sono orgoglioso di averla visitata e amarla come se fosse la mia città . Complimenti per i post del tuo blog , e per le bellissime poesie . saluti fulvio

Marllon Alves disse...

Belo texto!Confesso que não conhecia essa cidade.

vieira calado disse...

Um verdadeiro tratado dobre lençóis!

Um beijinho para si, amiga!

Angeles disse...

Yo extraño muchas veces mis ciudades Rosario y Buenos Aires. también amé San Pablo y Río de Janeiro.
Hermoso el poema.
Um beijinho :)